Não sei no que vocês, leitores, acreditam, mas eu tenho um sério relacionamento com a ideia do destino. Ele me é tanto um amigo quanto um vingador - não necessariamente ao seu favor -, e isso me assusta às vezes. Acontecimentos que você nem imaginaria serem possíveis ou que estivessem tão longe da sua realidade te confrontam de tal maneira que você precisa se desconstruir.
Uma das lições que aprendi e continuo aprendendo é a arte de me desconstruir. Igual ao empresário que tudo perde, eu perdi algo que me era muito importante e tive - tenho - que lidar com isso com o máximo de tranquilidade possível. O ser humano é iludido, achando que suas bases são sua sustentação e que ela é indestrutível. Às vezes essa ilusão é benvinda... Imagino o que seria de nós se o cérebro registrasse toda e qualquer situação desagradável antes que ela acontecesse. Arrisco-me a dizer que até o faz, mas por meio da intuição, que é menos invasiva.
Chega de protelar. O fato é que estou consternada com o destino. Ele já me enviou diversos sinais que me pareceram um tanto repetitivos, mas que nem de longe estavam errados. É por estes sinais e pela minha gritante intuição que estou aqui para avisá-los que minhas postagens se tornarão cada vez mais escassas e com um intervalo de tempo maior entre as mesmas. Sei que já não "batia o ponto" com a frequência que eu diria ser a mais certa - se não todos os dias, a maioria deles -, mas peço desculpas e devo avisá-los: se por um acaso, em uma das minhas postagens, eu for até vocês mais agressiva, mais triste, mais nostálgica ou simplesmente "mais", não estranhem. Os atuais acontecimentos farão com que eu fique bem "mais" em tudo o que eu fizer.
Muito obrigada por ler este desabafo, espero muito que vocês compreendam e me apoiem. Até a próxima, pessoal!