
O Oceano no Fim do Caminho, Neil Gaiman
Autor de best-sellers com mitologias diferenciadas da maioria das obras de hoje, carregadas de clichês, Neil Gaiman causa impacto numa obra bonita que injeta adrenalina e reflexões no corpo e na mente do leitor.
A história permeia nas lembranças do protagonista, que não possui nome, a respeito de sua infância, suas experiências e visões sobre situações que talvez sejam reais ou não. Em alguns momentos as opiniões do adulto interferem na visão que temos dos acontecimentos, e às vezes a criança nos pega pelo pé e faz com que sintamos junto com ela toda a carga emocional do livro.
Neil Gaiman consegue fazer com que sintamos algo pelo que ele escreve - raiva, tristeza, encantamento, revolta, felicidade, qualquer um desses e mais alguns -, e somente por isso esse livro já pode ser considerado bom. Neil é bom, e não é pouco. O problema quanto a este livro - que não acho bem um problema - é o aspecto curioso de que não são todas as pessoas que vão se identificar, mas isso não desmerece nem um pouco sua qualidade.
O sentimento que experienciei em quase toda a leitura - que foi muito rápida, inclusive - foi o de incredulidade. Talvez tenha sido o momento errado, mas minha experiência não foi extraordinária. Ah, como eu queria que tivesse sido! E mesmo com esse gosto de 'está faltando algo aqui', não consegui achar um fator que desmerecesse a obra. É fantástica, sim! A escrita do Neil Gaiman é fácil, e esse livro é o que é e não precisa de firulas para fazer você sentir.
Ritmo que Gaiman se vale é marcado no tempo certo, com passagens rápidas e lentas nas horas mais convenientes. Os personagens não têm uma descrição muito profunda, mas ainda assim você consegue saber o que está lá no fundo! Aliás, somente com a visão do garoto já se percebe na hora o que está acontecendo... E esse livro possui uma das antagonistas mais fantasticamente diabólicas da literatura dessa década, pelo menos, na minha humilde opinião.
A edição brasileira está muito boa, com a capa em forma de brochura, textura gostosa, papel amarelado, capa m-a-r-a-v-i-l-h-o-s-a e as orelhas que muita gente gosta. O último adendo para os que pretendem ler Neil Gaiman: como iniciante no mundo desse escritor, aconselho a não começar sua jornada com este livro. Já vi comentários de que ler suas obras na ordem de publicação ajuda a compreender o pensamento do escritor. Em minhas próximas leituras do autor prestarei atenção a essa questão... E sim, vá ler Neil Gaiman!
A história permeia nas lembranças do protagonista, que não possui nome, a respeito de sua infância, suas experiências e visões sobre situações que talvez sejam reais ou não. Em alguns momentos as opiniões do adulto interferem na visão que temos dos acontecimentos, e às vezes a criança nos pega pelo pé e faz com que sintamos junto com ela toda a carga emocional do livro.
Neil Gaiman consegue fazer com que sintamos algo pelo que ele escreve - raiva, tristeza, encantamento, revolta, felicidade, qualquer um desses e mais alguns -, e somente por isso esse livro já pode ser considerado bom. Neil é bom, e não é pouco. O problema quanto a este livro - que não acho bem um problema - é o aspecto curioso de que não são todas as pessoas que vão se identificar, mas isso não desmerece nem um pouco sua qualidade.
O sentimento que experienciei em quase toda a leitura - que foi muito rápida, inclusive - foi o de incredulidade. Talvez tenha sido o momento errado, mas minha experiência não foi extraordinária. Ah, como eu queria que tivesse sido! E mesmo com esse gosto de 'está faltando algo aqui', não consegui achar um fator que desmerecesse a obra. É fantástica, sim! A escrita do Neil Gaiman é fácil, e esse livro é o que é e não precisa de firulas para fazer você sentir.
Ritmo que Gaiman se vale é marcado no tempo certo, com passagens rápidas e lentas nas horas mais convenientes. Os personagens não têm uma descrição muito profunda, mas ainda assim você consegue saber o que está lá no fundo! Aliás, somente com a visão do garoto já se percebe na hora o que está acontecendo... E esse livro possui uma das antagonistas mais fantasticamente diabólicas da literatura dessa década, pelo menos, na minha humilde opinião.
A edição brasileira está muito boa, com a capa em forma de brochura, textura gostosa, papel amarelado, capa m-a-r-a-v-i-l-h-o-s-a e as orelhas que muita gente gosta. O último adendo para os que pretendem ler Neil Gaiman: como iniciante no mundo desse escritor, aconselho a não começar sua jornada com este livro. Já vi comentários de que ler suas obras na ordem de publicação ajuda a compreender o pensamento do escritor. Em minhas próximas leituras do autor prestarei atenção a essa questão... E sim, vá ler Neil Gaiman!