domingo, março 31

Estado de Espírito e Viagem

      Antes que alguém me pergunte, quero deixar bem claro que não abandonei o blog e nem morri. Devo dizer também que para tanto falta ainda um bocado de chão para acontecer. O motivo para eu não ter me pronunciado há dias é uma viagem inesperada. Tudo bem, não tão inesperada assim...
      Em todo caso, peço perdão pela falta de compromisso de vir aqui na quarta-feira e avisá-los de minha ausência, mas saibam que tive muito trabalho com malas e suprimentos, o que tornou tudo inviável. Bem que eu queria que nossos dias tivessem pelo menos 30 horas, e não 24, mas como não sou eu quem criou esse sistema...
      Vim aqui somente para dar uma satisfação para vocês, cheguei há pouco em casa e estou cansada. Na volta passamos cerca de 5 horas até chegar ao nosso destino: cama e terra dos sonhos. Sem falar que amanhã tenho uma mudança extraordinária - e extra ordinária também -: piso num terreno desconhecido e cheio de mistérios. Quem pensou no campus de uma universidade acertou!
      Quero que me contem como foi o feriado. Viajaram? Fizeram planos? Quebraram a cabeça? Mantiveram o longo relacionamento sério que eu sei que vocês têm com o computador? Contem-me!
      Esse foi o post de hoje, desculpem o tamanho, mas eu tinha que colocar algo não é? Meu estado de espírito não está deixando nada mais longo e elaborado fluir. Até a próxima, pessoal!

quarta-feira, março 27

Desabafo #1 - Serviços que não Funcionam

      Quando se é oferecido um serviço espera-se que ele funcione devidamente, não é? No meu caso, não. Não espero mais que as coisas funcionem, assim eu não vou mais perder minha preciosa paciência e meu tempo. Sinceramente? Preciso ou comprar mais paciência - e terei que ir até a loja especializada para tal - ou persistir no serviço defeituoso. E como não sei onde esta loja fica...
      Está confuso, caro leitor? Deixe-me esclarecer sua dúvida com uma história. Tentei comprar dois ingressos para um show aqui na minha cidade, e eu tinha duas opções: ir em uma das diversas lojas autorizadas para conseguir os ingressos ou comprar pela internet. O que você acha que eu escolhi?

      a) Ir ao shopping mais próximo e achar uma loja autorizada;
      b) Andar até cozinha e bater minha cabeça na pia;
      c) Acessar o site responsável pela venda online;
      d) Reclamar na internet.

      Quem escolher "b" está lendo a minha mente, pois quase fiz isso. Quase.
      Quem escolher "d" está esquecendo do problema principal desse post e está atropelando a cronologia da história. E antes que eu me esqueça, quem disser que estou dando indicação de resposta vai receber uma bem grande - é brincadeira,viu -!
      Agora chega de brincadeira, pois até eu estou ficando sem paciência com essa minha tentativa de fazer vocês me acharem boba e darem risada. A resposta em negrito é a que segui, e adivinha? Meia hora e sete tentativas depois, eu chutei a cadeira do meu computador e mandei - na verdade eu pedi - a minha mãe terminar a compra, pois não aguentava mais olhar para aquele site. ARGH!
      Vocês já passaram por isso, leitores? Eu aposto que sim, e quero mesmo ver qual foi o problema e como vocês resolveram a situação. Por favor comentem abaixo do post os detalhes, terei o maior prazer em ler.
      Um grande abraço e até a próxima!

terça-feira, março 26

Condições do Tempo Troll

      Deixem-me explicar esse título, caros leitores. Ontem tive o desprazer de preparar uma postagem nova para o blog e não pude postá-la pois as condições de tempo mudaram! Isso mesmo, o sol resolveu aparecer e tirou todo o propósito do conteúdo que criei... Para vocês entenderem o que quero dizer, deem uma olhada no trecho abaixo:


      Numa tarde chuvosa escrevo para vocês sobre livros. Afinal, qual assunto combina melhor com o nosso estado de espírito quando as gotas geladas resolvem nos encontrar?
      Vocês devem saber que a chuva nos obriga a recolher nossos planos e a nos sentirmos humildes, como se não tivéssemos força para lutar contra o tempo. Realmente, não temos essa força. O que nos resta é acreditar que mais tarde o sol sairá de seu casulo, e, enquanto isso, devemos abrir as páginas de uma boa história.


      Fui pega pela boca, não? Vou reformular minha frase: "o que nos resta é acreditar que mais tarde o sol sairá de seu casulo e mandará calarmos a boca caso estivermos falando asneiras.". Foi exatamente isso o que aconteceu. Está achando engraçado? Pode rir, eu sei que foi merecido.
      Essa desventura me fez pensar em tudo o que planejamos fazer e que acaba não se concretizando. Consternados, tentamos entender o motivo de não podermos concluir aquilo que tanto queríamos.
      A vida é mesmo engraçada... Penso sempre que tudo o que nos fará bem acontece sem muito problemas, e o que pode ser descartado e que possivelmente nos trará problemas será, sem muitos rodeios, jogado fora pelo destino. Sim, o destino é um velho conhecido para mim. Pode ser piegas, mas acredito nisso como o ser humano se apega a uma religião.
      Você já passou por esse desprazer de ver seus planos virarem pó? Caso sinta-se à vontade, espero muito que comente sobre essa "matéria" e diga a sua experiência. Vejo vocês depois, até a próxima!
     

domingo, março 24

Lutando Contra o Tempo

      Você já reparou como o tempo tem passado mais rápido de acordo com os anos? Sim, acredito piamente nisso e ainda me atrevo a dizer que ele está correndo. Como num daqueles sonhos ridículos onde não conseguimos alcançar o que nos é tão almejado, e acordamos frustrados e com a certeza plena de que estamos perdendo tempo.
     Essa nova etapa da minha vida me diz que estou fazendo exatamente o que repudio tanto: perdendo tempo com futilidades e esquecendo-me das coisas que no momento deveriam ser minhas prioridades.
      E esta última frase me faz remeter às prioridades. Como uma estudante de comunicação, sinto que devo estar conectada com tudo e com todos, saber das novidades e ter argumentos quanto a esses assuntos. Devido a minha tendência de querer o novo, sou "obrigada" pelo meu subconsciente - e acredito que o meu consciente também - a criar pelo menos um perfil em cada rede social. Esse parece ser o mal do século, aliás. Mas o meu assunto não é esse, apesar de ter pontos em comum.
      O que tenho a dissecar sobre o assunto é: minha prioridade é estar conectada, então serei uma boa jornalista se estiver em todos os lugares. Isso parece ser certo, não?
      Errado. Sofro de um mal que muitas pessoas do século XXI também compartilham, que é a sobrecarga dos sentidos por excesso de informações. Soou repetitivo? Desculpem-me, deve ser o excesso de letras que me levaram a esta frase...
       Quero ser breve quanto a esse assunto, pois ele pode rumar para outros caminhos muito facilmente. Meu tempo está esgotando graças às redes sociais tão "necessárias" no nosso cotidiano. E o mais irônico nisso tudo é o fato de que estou desabafando em um blog. Pois é, caros leitores, reclamo das redes sociais mas não livro-me delas. Considero isto aqui um diário em forma de rede social, já que tenho contato com as pessoas que veem essa página - ou, calma lá, as que ainda não se manifestaram -.
      A lição que eu queria tirar dessa postagem não vai ficar clara por meio de metáforas, já que tenho muita certeza de que divaguei diante de tantas palavras. O que estou querendo dizer é que o tempo está escapando de nós. Estamos muito ocupados, com quaisquer que sejam as nossas atividades, e precisamos mudar isso. Vou mesmo pensar o que posso fazer para não perder mais o meu companheiro de todas as horas...
      Espero que vocês não pensem que sou piegas ou extremamente divagadora, desculpem-me pela qualidade desse texto aos que não gostarem. Meu desabafo é somente meu, mas quis compartilhá-lo com vocês. Até a próxima!

sexta-feira, março 22

Prólogo 0.2

      Alguma vez você já teve tantas coisas para ler que não sabia exatamente por onde começar? Pois é, isso está acontecendo comigo. O cômico de tudo isso é que essa é exatamente a situação inversa da primeira postagem desse blog. 
      Dois anos atrás eu passava por uma escassez de conteúdo, uma carência de livros interminável, e Querido John me tirou desse ciclo vicioso. Esse ano, o meu primeiro na faculdade, tenho 27 livros para ler. Não é brincadeira, são 27 volumes consideráveis que eu preciso ler.
      Você pode estar pensando: "é só esperar um pouco, quando chegarem as suas férias você continua lendo. Não compre tantos exemplares agora...". Sinto informá-lo - ou talvez não -, caro leitor, que eu não só já comprei os volumes como também fiz uma lista de todos os livros que tenho para organizar melhor essa tarefa tão árdua - ou não - que é ler todos eles.
      Se vocês não quiserem saber dessa lista gigante do que eu estou lendo ou lerei em breve, por favor dirija-se para o final desta postagem.

  1. Feita de Fumaça e Osso, da Laini Taylor;
  2. Anjo Mecânico, da Cassandra Clare;
  3. Cidade dos Anjos Caídos, da Cassandra Clare;
  4. A Vidente, da Hannah Howell;
  5. A Sensitiva, da Hannah Howell;
  6. A Intuitiva, da Hannah Howell;
  7.  Morte Súbita, da J. K. Rowling;
  8. Sábado à Noite, da Babi Dewet;
  9. Nascida à Meia-Noite, da C. C. Hunter;
  10. Desperta ao Amanhecer, da C. C. Hunter;
  11. Levada ao Entardecer, da C. C. Hunter;
  12. A Conspiração do Faraó, do Antonio Cabanas;
  13. A Menina que Roubava Livros, do Markus Zusak;
  14. Orgulho e Preconceito, da Jane Austen;
  15. Para Sempre, da Alyson Noël;
  16. Lua Azul, da Alyson Noël;
  17. Terra de Sombras, da Alyson Noël;
  18. Chama Negra, da Alyson Noël;
  19. A Hospedeira, da Stephenie Meyer;
  20. Gabriela, Cravo e Canela, do Jorge Amado;
  21. 23 Histórias de um Viajante, da Marina Colasanti;
  22. Eragon, do Christopher Paolini;
  23. Eldest, do Christopher Paolini;
  24. Brisingr, do Christopher Paolini;
  25. Relíquias, da Tess Gerritsen;
  26. As Crônicas de Nárnia, do C. S. Lewis;
  27. Adele, do Chas Newkey-Burden.
      Você, se for uma pessoa observadora, notou duas coisas nessa minha lista. A primeira delas é que eu incluí somente 6 autores, enquanto que todo o resto da lista é composto por mulheres. Não é uma preferência - embora isso seja questionável -, mas a minha justificativa é de que eu não fui apresentada a muitos autores bons. Então, isso é uma deixa para vocês me apresentarem!
      A segunda coisa curiosa dessa lista é que tem alguns livros que são relativamente velhos. Esse "velhos" está fazendo referência ao fato de que milhões de pessoas já leram, e você pode estar chocado por eu nunca ter lido títulos como "As Crônicas de Nárnia" e "Eragon". Não me leve a mal, mas esses livros mais conhecidos que estão citados acima foram volumes que não me prenderam.
      Calma! Devo lembrá-lo de que estou dando mais uma chance a eles? Estou fazendo isso pois detesto ter um livro na estante sem ter sido terminado. Vou tentar de verdade terminá-los, mas não serão as primeiras leituras que farei. A ordem dessa lista não é necessariamente a que vou obedecer.
        Espero que vocês tenham gostado desse tour pela minha estante. Em breve venho com mais uma postagem para vocês! Até a próxima!

quinta-feira, março 21

Resenha #1 - Querido John, Nicholas Sparks

Querido John, Nicholas Sparks

     Escritor invicto de best-sellers, Nicholas Sparks nos encanta com "Querido John", convencendo de que o amor pode muitas vezes perder seu rumo, e que talvez aja tempo para tudo acontecer durante a vida. 
      A história se passa em Wilmington, Carolina do Norte, onde vive o jovem rebelde John Tyree. Sem grandes expectativas, John curte uma vida que para muitos é considerada sem um propósito: pousando em vários empregos, bebendo cerveja no final do dia com colegas de escola, surfando até dizer chega, e finalmente chegar em casa para encarar a estranha relação com seu pai. Algum tempo depois, John vê que aquela vida não era para ele, e foi aí que ele decide se alistar para o exército dos Estados Unidos. Em uma de suas licenças, ele conhece a pessoa que muda sua vida para sempre: Savannah Lynn Curtis. E como é de se imaginar, um amor de escalas universais é nos apresentados por meio de várias cartas e telefonemas, nos revelando um pouco sobre a vida no exército, a experiência de ter uma relação com alguém que fica fora durante um ou dois anos ininterúptos, autismo e síndrome de Asperger, e a construção de uma relação antes inexistente entre pai e filho. 
      Em todos os seus atributos, "Querido John" é uma triste história de amor que transborda emoção. Ela faz jus aos que já experimentaram o exército, ou pelos menos conhecem alguém que esteve a serviço pelo seu país. Nas entrelinhas, pude sentir o sentimento de união entre os soldados do sargento Tyree. Quanto a isso, é um lado positivo, pois cheguei a imaginar se esta história não teria sido baseada em uma vida real. Não me surpreenderia se caso isso acontecesse. Uma das coisas que mais apreciei nesse livro foi a relação amigável e "inexistente" que se estabeleceu entre o narrador-personagem e seu pai. Isso só aconteceu porque Savannah, de certa forma, abriu os olhos daquele ex-rebelde. A compreensão e a suspeita do que se passava com o pai podia ser sentida pelo leitor. 
      Já vi comentários por aí de que Sparks teria um exagero pela carga emocional, e que isso prejudicava a leitura. Com todo respeito, eu discordo disso. Para quem lê - e até para quem escreve -, vão me entender quando digo que fazer alguém se emocionar é difícil. Contando com todas as personalidades extremamente diferentes dos leitores espalhados pelo mundo, se um autor consegue fazer pelo menos alguns se emocionarem - a ponto de chorar, como foi o meu caso -, já é uma vitória. Um filme, por exemplo, é muito mais influenciável, com suas sequências dramáticas e fundo musical sério. Agora algo nu e cru, como um livro, é - e precisa ser - o meio de entretenimento mais sentimental do mundo. Quando lemos as palavras, elas nos dizem o que aquela pessoa está sentindo. Querendo ou não, o autor sempre acaba passando algo de si para sua obra. Conhecemos alguém pela maneira de escrever, é nisso que acredito. Nicholas Sparks é alguém direto, emotivo e bastante empenhado no que faz. 
      Para os que querem uma história água com açúcar e fácil, podem se deliciar com "Querido John". A linguagem é objetiva e ao mesmo tempo bastante pessoal. Mesmo que o narrador-personagem seja um homem, acho que Sparks se daria bem ao escrever um livro com uma narradora. Se por acaso houver alguma esperança de que Savannah nos alegre com uma história só sua, eu terei o prazer de ler! Sua personalidade também é algo bastante interessante, e sua devoção por cavalos deixa tudo ainda melhor. 
      O que me deixou um pouco triste é que a edição que consegui - 10ª Impressão 2010 -, tem a capa como cortesia da Sony Pictures Entertainment Inc. Digo que a capa original é bem mais charmosa, e dá um ar mais pessoal para a obra. Finalizando, em questão de nota, eu daria 10 de 10.

Prólogo 0.1

      Algum dia você já refletiu sobre o que estava vivendo, e de alguma maneira, um livro mudou sua vida? Bom, isso aconteceu comigo. Há tempos que procurava algo para fazer: uma história para começar, uma fanfic para continuar, uma série para rever, até mesmo algo para me comover. Quando se procura, às vezes parece que não encontramos de propósito. Isso torna tudo ainda mais fascinante. 
      Na livraria Saraiva, onde era a finada Siciliano, encontrei o que tanto procurava durante meses. Peguei um livro, que de mansinho, me dominou até os pensamentos. Parece clichê, o que é verdade. Um verdadeiro clichê pode fazer bem quando se está precisando de uma distração. Olhei ao redor, observando as personagens secundárias correndo entre os corredores apertados, como se estivessem em um atacadão. Uma coisa incrível, que eu nunca tive a oportunidade de fazer, me deu um prazer enorme. Poder finalmente sentar em uma poltrona confortável e descobrir uma história diferente da minha própria, foi algo que agradeço por ter feito.
      Em alguns dias, estava totalmente vidrada no reconfortante livro. Foi algo mágico, voltar a ler. Parece que perdi milhares de anos parada no tempo. Eu me senti assim durante muito tempo, mas parecia que não havia sentido nada até o presente momento. Como um vazio, onde você não sabe que falta um recheio. Hoje, dia 24 de julho de 2011, terminei o livro que me despertou da ibernação. Após ter me envolvido por três dias - que teriam sido ininterúptos, caso não morasse na casa dos meus pais -, percebi que precisava me encaixar em algum lugar assim como eu tinha feito com o livro. E assim, cheguei aqui.
      Neste prólogo, estou sendo bastante pessoal, compartilhando o cenário anterior a este projeto em andamento. Como em uma leitura recém começada, imagino que o título seja bastante apropriado. Meu interesse agora é voltar a ter sensações como aquelas que tive lendo, e passar para as letras escritas por mim, para que vocês também a sintam. Se tudo der certo, minha meta será ler mais livros esse ano do que em toda a minha vida, e dar a vocês um julgamento honesto sobre tudo o que se passar pelas histórias. Não estou aqui para receber dinheiro, já que estou fazendo isso pelo prazer em compartilhar sentimentos. Esse é um teste, já que meu plano até agora é ser jornalista - crítica, talvez -, e ainda não fiz nada parecido para tentar me ajustar na profissão. Com esta singela apresentação, espero que vocês se interessem em acompanhar essa jornada, até quando ela durar.